quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Alimentação

Participa neste questionário sobre a alimentação e observa os teus resultados com muita atenção e verifica aquilo em que precisas de melhorar!

Os astros

Para aprenderes um pouco mais sobre os astros, aqui ficam alguns links para leres com muita atenção e aprenderes um pouco mais:

- http://web.educom.pt/escolovar/astros_inicio.htm


- http://orbita.starmedia.com/~planetabr/Destaques/planetinha/index.html



Agora um outro link com jogos de raciocínio:

http://www.guijogos.com/categoria/32/Racioc%C3%ADnio/


Diverte-te!!

Carnaval

Informações sobre o Carnaval

Problemas matemáticos para resolveres: http://web.educom.pt/escolovar/carnaval_problema07.htm



Os nossos mascarados no final da Oficina

Oficina de Carnaval na sala de aula....








A preparar as máscaras carnavalescas ao gosto de cada um!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Alimentação


O Luís coitado lá ia devagar, com a sua barriga fora do lugar.
- Que barriga tão grande! - Dizia a Joaninha, coitadinha, por ser tão fininha.
- É por comer. Respondia-lhe o Luís, tão sorridente que o sorriso parecia rebentar.
- E tu por que és tão fininha?
- É de não comer e nem me apetece beber! - Dizia a Joaninha.Noutro dia a mãezinha , falava-lhes que nunca mais acabava do que lhes podia acontecer, que podiam ficar doentes de se não alimentarem como deve de ser.O médico, o Dr. João Maria, dizia que o Luís ficaria com azia, a Joaninha de barriga vazia podia desfalecer, ou arranjarem umas doenças malvadas por serem crianças tão mal alimentadas.A professora , a Dona Maria João, já lhes tinha dito o que era a boa alimentação: comer a horas, pouco de três em três horas; mastigar a comida devagar para fazer o bolo alimentar; comer carnes sem gordura, aves sem pele, peixe e muitas hortaliças; muita fruta, vegetais, não abusar dos “sais”; pouco óleo na frigideira, comer moderadamente massa e batatas e dizer não a muito feijão; ter cuidado com o açúcar, doces e chocolates para que te não mates a comer tanta guloseima; não se deve esquecer o iogurte nem o queijo quando fresco, beber muito leite com o maior deleite; por fim, que não menos importante, beber 7 copos de água todo o dia com a maior alegria.Muito assustados lá foram os nossos amigos aos cuidados. Agora é vê-los com rigor a ficar com melhor cor. O Luís ao pequeno almoço, só um copo de leite e de pão um bocado; ao meio-dia e às sete come a sopa, mais qualquer coisa de peixe ou carne, muita salada e também fruta e não há doce para ninguém.A Joaninha recomeçou a comer mais, de tudo um pouco e pouco e pouco encheu a pele, bebe leite, come pão, bebe água com limão, pois a vitamina dá-lhe protecção. E de comer tanta fruta já tem bom apetite para comer qualquer carne. Agora mais velha, bem cheiinha tornou-se uma bonita menina com um sorriso bem são.
Constantino

Olha esta história, deste-lhe atenção! Será que tu também fazes uma boa alimentação?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Poeta leu um poema pela noite fora.
O homem rico era careca e ganancioso.
Ela gostou do poema que o poeta leu pela noite fora.
Tu fazes-me um poema de amor? -perguntou Oriana ao poeta.
A fada Oriana compreendeu os objectos da casa.

David Lazera
Para o poeta poder recitar poemas à Oriana é preciso estar a noite encantada
O poeta todas as noites encantadas Lê poemas à Oriana
E nas outras noites a Oriana dança nos campos
Também algumas noites a Oriana voa pela floresta
Antes a Oriana era livre

Vem comigo Oriana
Enquanto Oriana via-se anoiteceu
Lá foram as duas em direcção à floresta
Há que bonita que sou eu!
À noite a fada foi visitar o poeta

-Podes ajudar-me?
E Oriana pegou na varinha e encantou a noite
Ia ter muita pena se não encontrar uma solução
Xarope! Foi o xarope que aquela viúva me de
E daí em diante Oriana ficou a morar na floresta

Rapidamente anoiteceu
A fada estava maravilhada com o seu reflexo
Ia de noite Oriana ter com o poeta
Nada corria bem naquela casa
Há algum tempo Oriana era livre
Agora tenho que ir adeus

Deslumbrada estava Oriana
A Rainha fez Oriana prometer não abandonar a floresta
Sentou-se no parapeito da janela

-Fada Oriana, meninas bonitas há muitas
A Fada Oriana foi descansar à meia-noite
De certeza querida da sala
-Agora devem estar todos a rir de mim
-Sou tão bonita!

-Obrigado! Se precisares de mim chama
Rapidamente Oriana escondeu-se
Ia Oriana a sair da casa do homem rico
A Fada Oriana ajudou
Naquela casa Oriana não podia ajudar
-Agora cresce-me cabelo

Fada Oriana esta sala é pequenina
Limpou rapidamente a casa do moleiro
-Oriana tira-nos daqui
Rapidamente Oriana saiu pela janela
Era Oriana que regava a floresta
-Sabias que sou muito bonita?
Todas as noites Oriana e o poeta encontravam-se
A fada Oriana fez crescer cabelo na careca do homem rico.

Ana Margarida
Poeta gostava que as pessoas me vissem!
O moleiro era desarrumado.
Esta floresta e encantada!
Tudo desarrumado, também a velha não tem tempo.
Anda dançar connosco Oriana!

Karina
O Homem Rico tinha uma casa pequena.
Rainha das Fadas levou a Oriana á floresta.
Iam as duas fadas até chegarem á floresta.
A Oriana ficou a tomar conta da floresta.
Na floresta havia muitos animais.
A Oriana ficou a tomar conta da floresta.

Foram as duas Fadas más que mataram os animais.
Lá no fundo havia muitas luzes a brilhar.
O Homem Rico tinha uma casa que era em forma de um ovo.
Rainha das Fadas disse á Oriana para não abandonar a floresta.
Se Oriana abandonasse a floresta os animais morriam.
Todos os animais eram felizes com Oriana.
A Oriana ajudou o lenhador…

Para a Oriana se aquecer a Oriana foi para dentro do orvalho.
Os animais ficavam contentes com a Oriana.
Esta floresta pertence a Oriana.
Todos os animais gostam da Oriana.
A velha costumava ir a cidade.

Fábio Nunes
O Homem Rico queria uma casa pequena.
Rainha das Fadas levou a Oriana á floresta.
Iam as duas fadas a chegar á floresta.
A Oriana ajudava os animais na floresta.
Na floresta existia muitos animais que ela ajudava.
À noite ela ia dançar com as outras fadas.

Foram as duas à floresta.
Lia o poeta para a Fada Oriana.
O lenhador ia para casa e tinha sempre tudo.
Ria porque gostava de estar na floresta.
E começa, de novo a dançar e cantarolar.
Se ela pudesse ela tratava de tudo ao mesmo tempo.
Tinha que ajudar as pessoas porque prometeu.
A Oriana era uma fada boa e muito amiga.

Eduardo

14 de Fevereiro é dia de S. Valentim


A história de S.Valentim

S.Valentim era um sacerdote que viveu no século III em Roma e que ajudou pares a casarem-se em segredo.

Como o imperador, Cláudio II não permitia o casamento dos jovens pois queria que eles fossem para a guerra, Valentim (padre), achava essa ideia muito injusta e continuou a celebrar às escondidas os casamentos. Quando este foi descoberto, no dia 14 de Fevereiro, foi preso, torturado e morto.

Diz a lenda que, enquanto aguardava a morte, o padre ter-se-á apaixonado pela filha do carcereiro, que o visitava regularmente. Na prisão, escreveu-lhe um bilhete que terá estado na origem da tradição actual, assinado ‘do teu Valentim”. Esta pessoa ficou conhecida pela sua bondade e romantismo, características que o tornaram num dos santos mais populares em Inglaterra e França durante a Idade Média.

A carta mais antiga ligada a este dia data do século XV, mas o Dia de S. Valentim apenas começou a tornar-se popular 200 anos depois.

Com o decorrer do tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França – e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializados no início do século XIX. Actualmente, o dia de S. Valentim é comemorado em muitos países do mundo como pretexto para os casais de namorados trocarem presentes.

Ainda sobre história de Portugal...


História de Portugal, mais informações :

- http://www.ribatejo.com/hp/

- http://historiadeportugalemdatas.wordpress.com/

Para saberes mais....


sobre o ciclo da água, visita estas páginas:

ecoClube
Ciclo da água
Ciclo da água (canalKids)

III Capítulo

O HOMEM MUITO RICO

O Homem Muito Rico não tinha nem mulher, nem filhos, nem amigos. Só tinha criados.

A casa dele ficava no meio dum jardim muito bem tratado, com relva, arbustos, flores e ruas de areia.

Oriana deu a volta à casa para ver por onde é que havia de entrar. As portas estavam todas fechadas à chave e Oriana não as podia abrir. Porque em casa do Homem Muito Rico as fechaduras eram tão caras que nem uma varinha de condão as podia abrir. Mas havia uma janela aberta. Era a janela da sala. Oriana espreitou e viu que na sala não estava pessoa nenhuma. Só lá estavam as coisas. Mas reinava uma atmosfera de grande má disposição. Os sofás e as cadeiras davam cotoveladas uns nos outros, as cómodas davam coices nas paredes, as jarras

diziam ás caixas e aos cinzeiros que não as apertassem, e as flores diziam:

- Não posso mais, não posso mais, falta-me o ar!

A sala estava cheia como um ovo. Oriana entrou e as coisas puseram-se todas a falar ao mesmo

tempo.

- Oriana, Oriana, tira-nos daqui - gritavam as flores.

- Oriana, diz à jarra que não me empurre - pediu a caixa.

- Or¡ana, diz à mesa que não me pise com tanta for‡a - pediu o tapete.

- Oriana, diz ao sofá que não me dê cotoveladas - pediu a cadeira.

- Oriana, diz ao biombo que se chegue para lá - pediu a parede.

- Oriana - pediu o espelho -, tira-me daqui. Eu estou sempre a ver, vejo tudo. Esta sala cheia de coisas, esta sala sem espaço, sem vazio, sem largueza, cansa e magoa os meus olhos

de vidro.

- Sosseguem, acalmem-se, não falem todos ao mesmo tempo - pediu a fada.

Então as coisas calaram-se todas e depois a mesa disse:

- Oriana, não podemos estar aqui. Não cabemos nesta sala.

Nesta sala há coisas de mais. Estamos todos apertadíssimos. E somos coisas com feitios diferentes e não nos entendemos bem.

Eu sou uma mesa antiquíssima; estava na sala de jantar dum convento. Eu sou comprida, mas a sala era grande e eu cabia lá bem porque, além de mim, só lá estavam os bancos. Aqui sinto-me muito mal. As coisas estão sempre a dar-me encontrões. Há uma grande embirração entre mim e o sofá doirado. Eu sou toda lisa, ele é todo feito de torcidos. Não nos podemos entender. Eu sou uma mesa de convento, fiz voto de pobreza, não posso viver nesta sala. Oriana, toca-me com a tua varinha de condão e faz-me ir pelos ares para o meu convento.


[....]

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

II Capítulo


ORIANA

Era uma vez uma fada chamada Oriana. Era uma fada boa e era muito bonita. Vivia livre, alegre e feliz dançando nos campos,nos montes, nos bosques, nos jardins e nas praias.
Um dia a Rainha das Fadas chamou-a e disse-lhe:
- Oriana, vem comigo.
E voaram as duas por cima de planícies, lagos e montanhas. Até chegarem a um país onde havia uma grande floresta.
- Oriana - disse a Rainha das Fadas -, entrego-te esta floresta. Todos os
homens, animais e plantas que aqui vivem, de hoje em diante, ficam à tua guarda. Tu és a fada desta floresta. Promete-me que nunca a hás-de abandonar.
Oriana disse:
- Prometo.
E daí em diante, Oriana ficou a morar na floresta. De noite dormia dentro do tronco de um carvalho. De manhã acordava muito cedo, acordava ainda antes das flores e dos pássaros. O seu relógio era o primeiro raio de sol. Porque tinha muito que fazer. Na floresta todos precisavam dela. Era ela que prevenia os coelhos e os veados da chegada dos caçadores. Era ela que regava as flores com orvalho.
Era ela que tomava contados onze filhos do moleiro. Era ela que libertava os pássaros que tinham caído nas ratoeiras.
À noite, quando todos dormiam, Oriana ia para os prados dançar com as outras fadas. Ou então voava sozinha por cima da floresta e, abrindo as suas asas, ficava parada, suspensa no ar entre a terra e o céu.À roda da floresta havia campos e montanhas adormecidos e cheios de silêncio. Ao longe viam-seas luzes de uma cidade debruçada sobre o seu rio. De dia e vista de perto a cidade era escura, feia e triste. Mas à noite a cidade brilhava cheia de luzes verdes, roxas, amarelas, azuis, vermelhas e lilases, como se nela houvesse uma festa.
Parecia feita de opalas, de rubis, de brilhantes, de esmeraldas e de safiras.
Passou um Verão, passou um Outono, passou um Inverno. E chegou a Primavera. E certa manhã de Abril, Oriana acordou ainda mais cedo do que o costume. Mal o primeiro raio de sol entrou na floresta, ela saiu de dentro do tronco do carvalho onde dormia. Respirou fundo os perfumes da madrugada e fez uns passos de dança. Depois penteou os cabelos com os dedos das mãos a fazerem de pente e lavou a cara com orvalho.
- Que manhã tão bonita! - disse ela. - Nunca vi uma manhã tão azul, tão verde, tão fresca e tão doirada.
E foi pela floresta fora dançando e dizendo bom-dia às coisas.
Primeiro acordaram as árvores, depois os galos, depois os pássaros, depois as flores, depois os coelhos, depois os veados e as raposas. A seguir, começaram a acordar os homens. Então Oriana foi visitar a velha.
Era uma velha muito velha que vivia numa casa velhíssima. E dentro da casa só havia trapos, móveis partidos e loiça rachada. Oriana espreitou pela janela que não tinha vidro. A velha estava a arrumar a casa e enquanto trabalhava falava sozinha, dizendo:
- Que negra vida, que negra vida! Estou tão velha como o tempo e ainda preciso de trabalhar. E não tenho nem filho nem filha que me ajude. Se não fossem as fadas que seria de mim?
"Quando eu era pequena brincava na floresta e os animais, as folhas e as flores brincavam comigo. A minha mãe penteava os meus cabelos e punha uma fita a dançar no meu vestido. Agora, se não fossem as fadas, que seria de mim?
"Quando eu era nova ria o dia todo. Nos bailes dançava sempre sem parar. Tinha muito mais do que cem amigos. Agora sou velha, não tenho ninguém. Se não fossem as fadas que seria de mim?
"Quando eu era nova tinha namorados que me diziam que eu era linda, e me atiravam cravos quando eu passava. Agora os garotos correm atrás de mim, chamam-me "velha", "velha", e atiram-me pedras. Se não fossem as fadas que seria de mim? " Quando eu era nova tinha um palácio, vestidos de seda, aios e lacaios. Agora estou velha e não tenho nada. Se não fossem as fadas que seria de mim? "
Oriana ouvia esta lamentação todas as manhãs e todas as manhãs ficava triste, cheia de pena da velha, tão curvada,tão enrugada e tão sozinha, que passava os dias inteiros a resmungar e a suspirar.
As fadas só se mostram às crianças, aos animais, às árvores e às flores. Por isso a velha nunca via Oriana; mas, embora não a visse, sabia que ela estava ali, pronta a ajudá-la. Depois de ter varrido a casa, a velha acendeu o lume e pôs água a ferver. Abriu a lata do café e disse:
- Não tenho café.
Oriana tocou com a sua varinha de condão na lata e a lata encheu-se de café.
A velha fez o café e depois pegou na caneca do leite e disse:
- Não tenho leite.
Oriana tocou com a sua varinha de condão na caneca e a caneca encheu-se de leite.
A velha pegou no açucareiro e disse:
- Não tenho açúcar.
Oriana tocou com a varinha de condão no açucareiro e o açucareiro encheu-se de açúcar.
A velha abriu a gaveta do pão e disse:
- Não tenho pão.
Oriana tocou com a varinha de condão na gaveta e dentro da gaveta apareceu um pão com manteiga.
A velha pegou no pão e disse:
- Se não fossem as fadas que seria de mim!
E Oriana, ouvindo-a, sorriu.
A velha comeu, bebeu e no fim suspirou.
- Agora tenho de ir ao meu trabalho.
O trabalho da velha era apanhar ramos secos que depois ia vender à cidade. E todas as manhãs Oriana a ajudava a apanhar os ramos e todas as manhãs a guiava até à cidade, pois a velha via muito mal e
o caminho que ia da floresta para a cidade passava ao lado de
grandes abismos, onde a velha poderia cair se a fada não a
guiasse.
E assim nessa manhã de Abril, Oriana e a velha foram as duas
pela estrada fora, a velha toda curvada, encostada a um pau, e
Oriana voando no ar como uma borboleta. E sem que a velha a
visse, a fada segurava o feixe de lenha para que ele pesasse
menos sobre as costas dobradas.
Quando chegaram à cidade, a velha foi de porta em porta vender
a lenha e Oriana voou para cima de um telhado, onde se sentou
a ver a cidade, à espera da sua amiga. Enquanto esperava,
começou a conversar com as andorinhas:
- Os países distantes são maravilhosos - diziam as andorinhas.
- Contem, contem - pediu Oriana.
- O rei do Sião tem um palácio com um telhado de oiro e na
China há torres de porcelana - disse uma andorinha.
- Na Oceânia há ilhas de coral cobertas de relva e palmeiras.
E nessas ilhas as pessoas vestem-se com flores e sáo todas
bonitas, boas e felizes - disse outra andorinha.
- Os cangurus têm uma algibeira para guardar os filhos e o rei
do Tibete sabe ler o pensamento de todos os homens - disse outra andorinha.
- No alto das montanhas dos Andes há cidades abandonadas, onde só vivem águias e serpentes - disse outra andorinha.
- Que maravilha! Contem tudo - pediu Oriana.
- Não se pode contar tudo - responderam as andorinhas. - As
maravilhas do mundo são tantas, tantas! Mas vem connosco,
Oriana. Quando vier o Outono nós partimos. Tu também tens duas
asas. Vem connosco.
Mas Oriana olhou o vasto céu redondo e transparente, suspirou
e respondeu:
- Não posso ir. Os homens, os animais e as plantas da
floresta precisam de mim.
- Mas tu tens duas asas, Oriana. Podes voar por cima dos
oceanos e das montanhas. Podes ir ao outro lado do Mundo. Há
sempre mais e mais espaço. Imagina como seria bom se viesses.
Podias voar muito alto, por cima das nuvens, ou podias voar
rente ao mar azul, mergulhando a ponta dos teus pés na água
fria das ondas. E podias voar por cima das florestas virgens,
e respirar o perfume das flores e dos frutos desconhecidos.
Vias as cidades, os montes, os rios, os desertos e os oásis.
No meio do grande Oceano há ilhas pequeninas com praias de
areia branca e fina. Ali, nas noites de luar, tudo fica azul,
parado e prateado. Imagina estas coisas, Oriana.
Mas Oriana, olhando o alto céu e as nuvens vagabundas,
suspirou e disse:
- Imagino o que seria da velha sem mim quando ela acordasse
numa manhã fria de Inverno e não encontrasse nem o pão nem o
leite.
- Vem connosco, Oriana - tornaram a pedir as andorinhas.
- Eu prometi tomar conta da floresta - respondeu a fada - e uma promessa é uma coisa muito importante.
Então as andorinhas fitaram-na com olhos pretos duros e
brilhantes, e com um ar severo disseram:
- Oriana, não mereces ter asas. Tu não amas o espaço e
desprezas a liberdade.
Oriana baixou a cabeça e respondeu:
- Eu fiz uma promessa.
As andorinhas viraram-lhe as costas e não fizeram mais caso
dela.
Mal a velha acabou de vender a sua lenha saiu da cidade,
acompanhada pela fada, e voltaram as duas para a floresta.
Quando lá chegaram era quase meio-dia. Oriana separou-se da
velha e foi a casa do lenhador.
O lenhador era muito pobre. Na sua casa só havia uma cama, uma
lareira, uma mesa e três bancos.
A porta estava aberta porque não havia ali nada que valesse a
pena roubar.
Oriana, antes de entrar, apanhou do chão três pedrinhas
brancas.
A casa estava muito arrumada porque a mulher do lenhador
gostava de fazer tudo muito bem feito. Além disso, havia ali
muito pouco que arrumar.
Oriana deu a volta à casa para ver o que faltava.
Abriu a gaveta do pão e viu que ainda havia pão, por isso
tornou a fechá-la.
Depois abriu a gaveta da roupa. A roupa, que era pouca e
pobre, estava toda limpa e cosida. Mas havia uma blusa tão velha e com tantos buracos que, mesmo depois de cosida, estava
rota. Oriana pôs uma pedrinha branca dentro da gaveta,
tocou-lhe com a sua varinha de condão e a pedrinha
transformou-se numa blusa nova.
A seguir, Oriana abriu a caixa do dinheiro e viu que estava
vazia. Pôs lá dentro uma pedrinha branca e transformou-a numa
moeda nova muito redonda.
E debaixo da mesa estava a bola do filho do lenhador. Oriana
pegou-lhe e viu que estava toda estragada. Então pôs debaixo
da mesa a última pedrinha branca e transformou-a numa bola
nova.
E quase todos os dias Oriana ia a casa do lenhador. Levava
sempre três pedrinhas brancas e transformava-as nas coisas que
faziam mais falta. E a mulher do lenhador dizia ao marido:
- Quem será esta pessoa tão boa que vem a nossa casa quando eu
vou sair e que me traz as coisas de que eu preciso?
Oriana saiu da casa do lenhador e pensou:
"Hoje ‚ dia de feira, o moleiro foi à cidade vender a farinha.
A mulher foi com ele e levou os onze filhos. Vou a casa deles
ver o que lá falta."
E foi a casa do moleiro.
A porta estava fechada à chave, mas Oriana tocou na fechadura
com a sua varinha de condão e a porta abriu-se.
A casa estava toda desarrumada. Estava tudo de pernas para o
ar e tudo coberto de farinha Estava tudo fora do sitio. Porque
a mulher do moleiro tinha onze filhos e era muito desordenada
e distraída, e nunca tinha tempo para nada. Se não fosse
Oriana não se poderia viver naquela casa.
Oriana entrou e olhou à sua roda. Suspirou ao ver tanta
desordem. Depois foi buscar uma vassoura e um espanador e varreu e limpou a casa toda. Com a sua varinha de condão colou as coisas partidas. Lavou a loiça e arrumou-a nos armários. Escovou os fatos e pendurou-os. Coseu toda a roupa que estava dentro do cesto da roupa e arranjou os brinquedos
partidos.
Quando acabou de fazer tudo isto, olhou à sua roda. A casa
estava linda, cheia de ordem e de limpeza. Então Oriana sorriu
e foi-se embora.
E quase todos os dias Oriana arrumava a casa do moleiro. Mas a
moleira nunca percebia que tinha ali estado uma fada, porque
saía sempre de casa atrasada e a correr, e como era muito
distraída não reparava que deixava tudo desarrumado e de
pernas para o ar. E quando chegava a casa não se espantava
nada de encontrar tudo em ordem, porque não se lembrava de que
tinha deixado tudo fora de ordem.
Oriana saiu de casa do moleiro e foi a casa do Homem Muito
Rico.

I Capítulo


FADAS BOAS E FADAS MÁS

Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más.
As fadas boas regam as flores com orvalho, acendem o lume dos velhos, seguram pelo bibe as crianças que vão cair ao rio, encantam os jardins, dançam no ar, inventam sonhos e, à noite, põem moedas de oiro dentro dos sapatos dos pobres.
As fadas más fazem secar as fontes, apagam a fogueira dos pastores, rasgam a roupa que está ao sol a secar, desencantam os jardins, arreliam as crianças, atormentam os animais e roubam o dinheiro dos pobres.
Quando uma fada boa vê uma árvore morta, com os ramos secos e sem folhas, toca-lhe com a sua varinha de condão e no mesmo instante a árvore cobre-se de folhas, de flores, de frutos e de pássaros a cantar.
Quando uma fada má vê uma árvore cheia de folhas, de flores, de frutos e de pássaros a cantar, toca-lhe com a sua varinha mágica do mau fado, e no mesmo instante um vento gelado arranca as folhas, os frutos apodrecem, as flores murcham e os pássaros caem mortos no chão.

Estudo de uma obra

Na aula de Língua Portuguesa e inserido no programa PNEP estamos a estudar a obra "A Fada Orina" de Sophia de Mello Breyner Andresen. Está a ser muito divertido explorar as aventuras desta fada.

O Inverno


No Inverno chove muito. O Inverno é frio, trsite e sozinho porque não tem amigos.

No Inverno temos de usar roupas mais quentes e às vezes as pessoas acendem as fogueiras nas lareiras.

Os pássaros hibernam e alguns acabam por morrer com o frio, outros vão para os países mais quentes. Os pássaros querem fazer ninhos e não podem por causa do Inverno.

No Inverno as casas ficam frias, velhas e sujas pro causa da humidade.

As árvores abanam, os vidros tremem e o vento assobia. Cai granizo e neve.

Os homens fazem sky na neve e as crianças fazem bonecos de neve e fazem batalhas com as bolas de neve.

Cá em Portugal neva nas serras.


Emanuel

O Inverno


O Inverno é muito frio porque cai chuva.
No Inverno as crianças vêm para a rua brincar com as poças da chuva.
No Inverno as crianças calcam as folhas qu estão no chão.
No Inverno, as àrvores estão nuas sem folhas porque as folhas caiem todas.
No Inverno as pessoas gasalham-se com roupas mais quentes e quando as pessoas estão em casa metem uma manta por cima das pernas.


Joana Filipa

Após um tempo de paragem, finalmente estamos de volta com muitas coisas para partilhar com todos vocês. Até já!